A
nossa educação, formas de comportamento, nossos costumes e formação de caráter
começam em nosso lar, claro que quando crianças não se tem muita autonomia,
isto é, poder de decisão e opções de escolha, do que se quer ser ou ter; nossos
pais e ou responsáveis são quem decidem por nós, pois sabem de suas condições e
o que é melhor ou não nos dá, ou ainda permitir que façamos.
E
assim é que recebemos um nome que nos é dado por nossos responsáveis e/ou pais,
gostando ou não dessa identidade é ela que temos e por ela seremos chamados, a
menos que você se apresente com um apelido, geralmente abreviação do nome que
lhe traz mais conforto. Onde quero chegar?
Que
em nosso âmbito escolar não serão admissíveis apelidos pejorativos, sendo,
portanto, importante a gente desenvolver um clima de harmonia e uma coisa
chamada empatia, o que é isso? Nada mais e nada menos que “colocar-se no lugar
do outro”, logo, queremos que a educação que construímos em sala de aula venha
a “romper os muros da escola”, de tal forma que você leve-a para seus lares e
vizinhança.
Você
já ouviu falar num ditado popular que diz: “Diga-me com quem tu andas que eu te
digo quem tu és?” Alguém concorda com esse pensamento? Vou te colocar numa
situação e você vai analisar o poder dessa frase. A situação é a seguinte, você
tem uma amizade de longas datas com uma pessoa, a ponto de ela te confessar um
segredo, e antes de lhe contar ela faz um suspense e simplesmente quer te dizer
que ela é homossexual, isto é, tem relações homoafetivas, o que não desmerece
ninguém, mas que a sociedade ainda não está aberta a esse tipo de relação. Dada
à situação e a afirmação do pensamento supracitado, agora me diga: por que você
anda com um homossexual você é um dos tais? Não necessariamente. Temos que ter
cuidado com os preconceitos, prejulgamentos.
Agora
te convido a refletir, quando vamos a um supermercado e queremos comprar um
produto independente da validade e preço, quando falamos em creme dental, por
exemplo, qual vem à memória? E esponja de aço? E barbeador? E sabão em pó? Bom,
por qual razão será que nos lembramos deles? Será pela boa propaganda? Boa
aparência e qualidade? E você, como gostaria de ser reconhecido na escola e na
rua? Por seu nome? Como um bom aluno e bom cidadão? Ou não? A escolha está em
suas mãos. Então, o que pretendemos é que vocês, caros alunos se valorizem e
aprendam a valorizar também os outros coleguinhas, temos sempre a capacidade de
sermos melhor, basta querer.
Diante
do exposto poderá, então, refletir melhor sobre você e sua vida. Queira
responder ou pensar sobre. Quem sou? O que estou fazendo na escola? O que eu
gostaria de ser? Como está meu comportamento? O que me impulsiona a ser assim?
O que eu gostaria de mudar? Que sonhos eu tenho para o futuro? O que estou
fazendo para conseguir?
Você
é o que você pensa, nossa mente tem poder; logo, imagine que és um vencedor por
ter chegado até aqui e não ter desistido. Parabéns!
Maria Aparecida de Souza
SUGESTÃO PARA REFLETIR NO PRIMEIRO DIA DE AULA.
- Peça aos alunos que criem uma redação cujo tema seja a vida dele e o título seja "Quem sou eu?" proponha que falem livremente sobre quem eles são podendo elencar por exemplo os motivos pelos quais ele deve estudar e por que ele merece ocupar esse espaço na escola o qual foi matriculado; como ele se considera emocionalmente em relação a família, amigos e espiritualmente; quais seus objetivos para esse ano letivo e quais as perspectivas para seu futuro, entre outros.