quarta-feira, 20 de março de 2013

Tema: Meio Ambiente

A natureza brada socorro
Eu quero respirar ar puro e poder nadar
Correr, brincar, pular e com o mundo compartilhar
Tudo de bom que a natureza pode me proporcionar
Mas como posso isso desfrutar, alguém pode me explicar?

Será que a sociedade não quer colaborar,
Pensando que a natureza, nunca vai acabar?
Ou será egoísmo, caso a se pensar...
Como as gerações futuras irão solucionar?

O problema das cinzas, que o verde deu lugar
Cadê a cidadania e o censo coletivo de preservar
Se a qualidade de vida foi substituída,
Pela necessidade imediata da vontade popular

Tudo em nome do desenvolvimento social
Será que não se pensou na degradação ambiental,
Um dos maiores desafios da sociedade atual?
E o direito de todos, não é essencial?

Pois como um bem comum, a natureza é vital
E vale apelar para a consciência individual
Fazendo o seu papel, e adotando novos comportamentos
Na consciência ambiental, a ética também é fundamental

Como diz Gaia, o planeta Terra é um ser vivo também
Ele é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais
Mas isso não impede que o homem faça o bem
Continue preservando em suas atividades normais

Também faço parte dessa sociedade, mas abra parênteses
Sou do tipo que preservo o verde, sou consumidora consciente
já fui ignorada muitas vezes
por agir corretamente, sou defensora, mesmo incipiente.

Como uma geógrafa competente
Encorajo meus alunos para nessa luta engajar
Reflorestar, reciclar, não desperdiçar, torná-los cientes
De que os recursos naturais um dia podem acabar, mas juntos podemos salvar.

A todos vai meu recado
Cuide do nosso planeta
Nosso ar, água, alimento e vida serão ultimados
Se para com a natureza continuarmos agindo sem respeito e cuidados.

Autora: Macilene Costa Lucena
Co-participação: Maria Aparecida de Souza

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Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Gonçalves Dias
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Xote Ecológico

Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
E se plantar não nasce, se nascer não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde é que está ?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu

Fonte:http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/295406/
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Proposta de trabalho: Leve a música xote ecológico com letra, cante e reflita fazendo uma comparação com a poesia "A natureza pede socorro", em seguida proponha a construção de uma paródia da "Canção do Exílio".
Obs: Vale a pena ouvir a música: A triste partida (Luiz Gonzaga - fala da emigração - seca)

Pontos críticos:

# Sobrevivência e desenvolvimento sustentável;
# O uso desenfreado dos recursos naturais;
# A poluição do ar e da água (como acontece; suas consequências e que o deveria ser feito)
# Condições climáticas e emigração;
# A vida no campo e na cidade;
# Quem foi o personagem "Chico Mendes" e qual nosso papel na defesa do meio ambiente.

Bom Trabalho!





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